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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

COMO ENCONTRAR CIDADES NO GOOGLE - VIAGEM PELO MUNDO

Introdução

Imagine ter o mundo dentro do seu computador. Imagine a possibilidade de ver fotos dos lugares mais importantes do planeta - e dos menos importantes também. Imagine a chance de conhecer lugares, de ver monumentos históricos, de viajar sem sair da cadeira. Imagine a experiência de ver fotografias da vida acontecendo em toda a Terra. Imagine poder explorar constelações, galáxias e até mesmo Marte. E a superfície do mar, que tal? Pois se você imaginou tudo isso, saiba que está apto a utilizar o Google Earth, o poderoso programa mantido e desenvolvido pelo Google que permite a visualização de imagens reais capturadas por satélite de praticamente qualquer lugar do mundo e de parte do Universo também. Trata-se de uma ferramenta útil, divertida, fascinante e repleta de recursos. Para que você possa aproveitar tudo e mais um pouco do que o Google Earth oferece, o InfoWester preparou este tutorial sobre como utilizá-lo. Bem-vindo ao mundo dentro do seu computador!

Requisitos

O primeiro passo para utilizar o Google Earth, é claro, consiste em instalá-lo. Mas não é qualquer computador que suporta o programa. A configuração mínima exigida é a de um PC com processador Pentium III 500 MHz (ou equivalente), 256 MB de memória RAM, 400 MB de espaço em disco, placa de vídeo 3D com 16 MB e resolução de 1024 x 768, além de conexão à internet em banda larga. Note, no entanto, que o Google recomenda uma máquina com, no mínimo, processador Pentium 4 de 2,4 GHz (ou equivalente), 512 MB de memória RAM, espaço em disco de 2 GB e placa de vídeo 3D com 32 MB.
A versão usada neste tutorial é a 5.1.3533.1731, em português, para os sistemas operacionais Windows (versões 2000, XP, 2003, Vista e 7). O Google também oferece versões para o sistema operacional Mac OS X e para distribuições Linux. Todas as versões funcionam de maneira semelhante, motivo pelo qual este tutorial, embora baseado na versão para Windows, serve a todas elas, mesmo que com algumas distinções. Note que versões anteriores ou posteriores a este tutorial podem apresentar funcionamento ligeiramente diferente do que é mostrado aqui.
Para baixar o Google Earth, visite a página earth.google.com e procure o link de download. Se você tiver alguma dificuldade para baixar ou localizar o programa, pode procurá-lo em sites como o SuperDownloads e o Baixaki.

Utilizando o Google Earth

Depois de instalado (os passos da instalação não são abordados aqui por serem triviais), é possível acessar o Google Earth por um atalho na Área de Trabalho (Desktop) do Windows ou pelo Menu Iniciar, no item Google Earth. O sub-menu deste oferece três opções para iniciar o software: Google Earth, Iniciar Google Earth no modo DirectX e Iniciar Google Earth no modo OpenGL. A primeira opção - Iniciar Google Earth - abre o programa em sua configuração padrão, que usa as bibliotecas gráficas OpenLG. Se você notar uma lentidão muito grande ao fazer isso, feche o Google Earth e escolha o item Iniciar Google Earth no modo DirectX. Se notar alguma melhora, é porque sua placas de vídeo executa melhor o Google Earth usando as bibliotecas gráficas DirectX.
Uma vez que o Google Earth tenha sido carregado, uma tela semelhante a que é mostrada na imagem abaixo é exibida. Note que, para este tutorial, a visualização foi dividida em quatro partes para facilitar a explicação dos recursos do software.
A parte 1 contém os menus do programa. A parte 2 contém os recursos Pesquisar e Lugares, que permitem a localização das localidades das quais você deseja ver imagens. A parte 3, chamada Camadas, possui uma série de recursos que complementam o Google Earth. A parte 4 é a mais interessante, afinal, é a que mostra as imagens capturadas, a que exibe a barra de ferramentas com os recursos mais importantes dos menus, e a que contém os botões que efetuem a navegação. Repare que, ao invés desses botões, você verá uma bússola assim que abrir o programa. Para os botões aparecerem, basta aproximar a seta do mouse da bússola.
Tela principal do Google Earth
Parte 1: menus
Os menus permitem o acesso às funcionalidades essenciais do Google Earth. A versão usada neste tutorial contém as seguintes opções:
:: Arquivo: este botão dá acesso a vários recursos, entre eles:
- Botão Abrir, que permite abrir um arquivo de localização (assunto abordado na segunda parte deste tutorial);
- Sub-menu Salvar, que permite salvar em formato JPEG a imagem que está sendo mostrada no momento e que também permite salvar um arquivo de localização dessa imagem. Assim, quando você quiser visitar esse ponto no Google Earth novamente, basta ir em Abrir e procurar esse arquivo. A opção Salvar também permite guardar um atalho do local que está sendo visualizado. Basta dar um nome a esse atalho e procurá-lo no recurso Lugares, mostrado na parte 2;
- Botão Reverter, que permite reverter as informações armazenadas em Lugares;
- Sub-menu Enviar por e-mail, que permite enviar pelo Gmail ou por um cliente de e-mail imagens ou arquivos de localização;
- botão Compartilhar/Publicar, que direciona o usuário a uma página que explica como é possível compartilhar conteúdo (imagens, pontos interessantes, etc) pelo Google Earth;
- botão Visualizar no Google Maps, que permite a visualização do ponto atual no site Google Maps;
- botão Imprimir, para passar ao papel a imagem visualizada;
- botão Logout do servidor, que faz com que o Google Earth pare de acessar os servidores de imagens.
:: Editar: menu que dá acesso às opções de colar, copiar, recortar, renomear, excluir ou atualizar atalhos de lugares e imagens, entre outros;
:: Visualizar: botão que dá acesso às opções de visualização, entre elas, desativar/ativar as barras de ferramentas, alterar a resolução, desativar/ativar grades, entre outros. Note que esse menu também dá acesso ao item Explorar, que permite escolher entre visualizar imagens da Terra, da Lua, de Marte ou do céu (constelações, planetas, etc), e também aos botões Imagens históricas e Superfície da água (ou equivalente). O primeiro permite ver conteúdo histórico de vários lugares (imagens anteriores), enquanto que o segundo permite analisar o mar. Você saberá mais sobre alguns desses recursos na segunda parte deste artigo. Outra funcionalidade interessante disponível no menu Visualizar é a opção de conferir as partes do planeta onde é noite. Para isso, basta escolha o item Dom (ou equivalente). Esse menu também oferece a opção Mostrar navegação, onde você pode escolher como os controles de navegação (vistos mais abaixo) aparecerão na tela;
:: Ferramentas: o menu Ferramentas permite alterar as configurações do Google Earth e acessar recursos adicionais, como o botão Web, que exibe um navegador de internet no programa, o botão Régua, que permite traçar um caminho ou medir a distância entre dois pontos, o botão GPS, que funciona apenas para quem é assinante do Google Earth Plus, o botão Reproduzir Passeio (ou equivalente), que exibe automaticamente os pontos marcados em Lugares, e o importantíssimo botão Opções.
O botão Opções é o que permite alterar as configurações do Google Earth. Em sua janela, a aba Visualização em 3D permite, por exemplo, alterar a resolução, a quantidade de cores (high color ou true color), o tamanho dos rótulos e a relação de zoom. Também é possível alterar as bibliotecas gráficas padrão (se OpenGL ou DirectX), assim como os tipos de medidas (pés, milhas, metros, quilômetros, etc). A aba Cache permite aumentar ou diminuir o espaço em disco que guarda temporariamente as imagens do programa. Note que você pode apagar o conteúdo atual do cache para recuperar o espaço usado pelo programa. A aba Passeio permite configurar os parâmetros do recurso que recebe o mesmo nome. Use a aba Navegação para alterar os parâmetros que permitem a navegação pelo Google Earth. Na aba Geral, é possível ativar ou desativar configurações sobre vários recursos do programa. Por exemplo, é nela que você pode mudar o idioma do Google Earth ou desativar/ativar as exibições de dicas na abertura do software. Se quiser voltar às configurações originais, basta clicar no botão Restaurar padrão.
Opções do Google Earth
:: Adicionar: este menu permite a adição de marcadores às localizações encontradas no Google Earth. Assim, é possível acessar rapidamente as imagens de seus locais preferidos (sua casa, seu local de trabalho, seu clube favorito, um ponto turístico, etc). Note que este menu está diretamente ligado à caixa Lugares. Suas opções principais são:
- Pasta: através deste item, é possível agrupar as localizações por meio de uma classificação. Por exemplo, você pode criar uma pasta de nome "Estádios" para guardar todos os marcadores dos estádios de futebol que você achou. Depois de criada a pasta, ela será exibida em Lugares. Nessa mesma opção, basta arrastar os marcadores que quiser para dentro dela;
- Marcador: essa opção permite marcar os lugares de seu interesse. Por exemplo, a localização de sua casa. Para isso, depois de encontrar o local, vá em Adicionar e clique em Marcador. Observe que um ícone de marcação aparece na imagem. Arraste-a para o local adequado. Em seguida, preencha os dados da janela que aparece ao lado, inserindo um nome e uma descrição. Ao lado do campo Nome há um botão onde você pode escolher um ícone. Clicando em Estilo/Cor, é possível personalizar a marcação alterando a cor, tamanho, etc;
Adicionando um marcador
- Caminho: permite traçar um caminho sobre a imagem. Por exemplo, suponha que você queira marcar o trajeto feito de uma estação do Metrô até um prédio próximo. Para isso, basta ir em Adicionar, clicar em Caminho e, em seguida, clicar no ponto de origem na imagem exibida. Depois, basta marcar os pontos seguintes, como se fosse em um mapa. Quando terminar, dê um nome ao caminho na caixa que estiver aparecendo e clique em Ok. Quando quiser ver esse caminho novamente, basta procurá-lo em Lugares;
- Polígono: permite a utilização de polígonos para definir marcações mais detalhadas, por exemplo, a área de um terreno. Seu funcionamento é semelhante aos recursos Marcador e Caminho;
- Modelo: esse é um recurso avançado no Google Earth. Permite a adição de um conjunto de informações vetoriais para, por exemplo, realizar reproduções em 3D em cima da imagem exibida;
- Passeio: funcionalidade que permite ao usuário criar "rotas" de visualização e narrar o que é exibido;
- Foto: suponha, por exemplo, que você tenha encontrado a casa de seu tio no Google Earth. Você pode adicionar uma fotografia desse ponto usando a opção Foto. Ao ativar esse item, basta clicar no botão Navegar para procurar a imagem. Em seguida, clique na aba Foto para fazer ajustes nela;
- Superposição de imagem: suponha que você tenha achado o prédio da empresa em que trabalha. Se tiver autorização, você pode inserir uma imagem próxima ao local com o logotipo da companhia. No exemplo abaixo, uma imagem do InfoWester foi inserida em um ponto de São Paulo. Você pode colocar a imagem que quiser, desde que ela esteja em uma das seguintes extensões: .jpg, .bmp, .tif, .png, .tga ou .gif;
Imagem inserida no Google Earth
- Link da rede: permite adicionar ao programa um link que aponte para um arquivo local, em rede ou na internet que contenha parâmetros de uma determinada localização. Por exemplo, suponha que o site da universidade em que você estuda disponibilize um arquivo do tipo para que os alunos possam localizar rapidamente as imagens do campus da instituição. Basta você clicar em Link da rede e, na caixa que surgir, inserir o link do arquivo por meio do botão Navegar.
:: Ajuda: neste menu, é possível acessar links para tutoriais e dicas, verificar atualizações do programa, descobrir a sua versão, entre outros.
Parte 2: Pesquisar e Lugares
As caixas Pesquisar e Lugares são ferramentas fundamentais para localizar pontos no Google Earth e para visualizá-los posteriormente. Por isso, entender seu funcionamento é essencial para utilizar bem programa.
:: Pesquisar
A caixa Pesquisar é dividida em três abas, Voar para, Localizar empresas e Trajeto:
- Voar para: nesta opção, você pode localizar países, cidades, províncias, pontos turísticos, etc. Por exemplo, suponha que você queira localizar a cidade de Maringá, no Paraná. Para isso, basta digitar esse nome no campo Voar para e clicar no botão com o desenho de uma lupa. Se conseguir encontrar essa localidade, o Google Earth a exibirá na área de visualização. Como há cidades que têm o mesmo nome, você pode adicionar informações extras para encontrar o lugar desejado. Por exemplo, se você digitar apenas a palavra Colorado, o Google Earth provavelmente mostrará o estado de Colorado, nos EUA. Para mostrar a cidade de Colorado localizada no estado do Paraná, digite "Colorado, Paraná" em Voar para. Dependendo do local, o próprio Google Earth exibirá uma lista das localidades com o nome informado e perguntará qual deve exibir.
Mas o que você quer é localizar o Museu do Ipiranga, em São Paulo? Basta digitar esse nome e clicar no botão de pesquisa. Note que você também pode localizar pontos usando orientação por longitude e latitude (saiba mais sobre isso na segunda parte deste artigo);
- Localizar empresas: suponha que você esteja em Brasília e viajará a São Paulo para assistir a um show na casa de espetáculos Via Funchal. Você não conhece o lugar, então decide ver no Google Earth como é o local. Para isso, bastar usar a opção Localizar empresas (por esse recurso também é possível encontrar outros estabelecimentos, não apenas empresas). No campo O que, escreva o nome da empresa, em nosso caso, Via Funchal. No campo Onde, escreva o lugar - São Paulo, neste exemplo. Note que o Google Earth exibirá imagens do ponto onde a empresa está localizada, se a encontrar;
- Rotas: suponha que você queira saber como sair da Avenida Ibirapuera, em São Paulo, para chegar à Avenida Paulista, na mesma cidade. Para isso, use a aba Rotas. No campo De, informe o ponto de origem (Avenida Ibirapuera, São Paulo) e, no campo Para, informe o destino (Avenida Paulista, São Paulo). Se conseguir traçar o caminho, o Google Earth o mostrará. Note que você pode pedir o trajeto entre cidades, usar número nas ruas, utilizar pontos de referência, entre outros.
Caixa Pesquisar
Esses três recursos estão em constante aperfeiçoamento pelo Google, portanto, se em um primeiro momento você não obtiver sucesso utilizando uma dessas ferramentas, esteja certo de que, em um futuro não muito distante, você terá. Em todo caso, tente melhorar sua pesquisa inserindo informações adicionais.
:: Lugares
Se você utiliza o Google Earth, é porque quer localizar lugares. Se você quer localizar uma cidade, pode fazê-lo digitando seu nome na caixa Pesquisar. Agora, suponha que você tenha localizado a casa de sua sogra. Você teve muito trabalho, sua esposa ou o seu marido fez bastante pressão, mas você finalmente a encontrou. Bom, seria ideal ter um jeito de acessar esse lugar novamente sem quer que ficar procurando, não? Pois você pode fazer isso colocando os marcadores existentes no menu Adicionar. Quando você cria um marcador, uma pasta ou um caminho, é na caixa Lugares que esses itens ficam guardados. Portanto, para ver a casa da sua sogra em outros momentos, basta criar um marcador (lembre-se, vá em Adicionar / Marcador para isso) e acessar a caixa Lugares para encontrá-la futuramente. Se você quiser excluir, renomear ou alterar qualquer dos marcadores exibidos, clique nele com o botão direito do mouse e escolha a opção apropriada.
Caixa Lugares
Parte 3: Camadas
Se você quer mesmo aproveitar tudo o que o Google Earth oferece, nunca descarte o quadro Camadas. É nele que estão organizados os recursos que incrementam e adicionam informação às imagens que você visualiza no programa. Nesta opção, todos os recursos complementares estão organizados em categorias. Para vê-las, basta marcá-las.
Por exemplo, se você quer ver os nomes das ruas do local que está visualizando, basta clicar no item Ruas e Rodovias. Se você está vendo a cidade de São Paulo ou Buenos Aires, e quer localizar suas estações de Metrô, basta ir ao menu Locais de interesse, escolher o item Transporte e marcar a opção Metrô. Se você quer localizar parques, vá ao item Parques e áreas de recreação do mesmo menu, e escolha o tipo de parque desejado.
Um item muito útil é o Google Earth Community, dentro da opção Galeria. Ele exibe informações de determinados locais inseridas por usuários do Google Earth. Graças a isso, lugares que até então não continham muita informação, acabam sendo beneficiados pelos próprios usuários. Essa opção é representada por um ícone em forma de "i" nos mapas.
Note que a caixa Camadas está repleta de itens, e o Google adiciona novos recursos constantemente. É claro que, dependendo do lugar, um item não oferecerá detalhe algum, mas o número de informações no Google Earth não para de aumentar, o que significa que uma determinada camada pode ser útil em local específico futuramente.
Caixa Camadas
Em Camadas, também há uma parte dedicada ao mar chamada Ocean. Com ela, o usuário pode estudar pontos de naufrágio, expedições oceânicas, acessar conteúdo referente às formas de vida no mar, entre outros. Essas opções funcionam melhor se a opção Superfície da Água, no menu Visualizar, estiver ativada.
Não deixe de explorar os itens da caixa Camadas, pois certamente alguns deles vão te surpreender!
Parte 4: Área de navegação
A área de navegação é onde, de fato, você verá as imagens dos lugares. Utilizá-la é muito fácil, especialmente com o auxílio do mouse. Com esse dispositivo, você pode aproximar ou distanciar a imagem usando o botão de rolagem (o botão giratório geralmente localizado entras as teclas esquerda e direita do mouse). Se o seu mouse não tem botão de rolagem, basta manter o botão direito pressionado e movimentar o cursor do mouse para cima ou para baixo. O efeito de aproximação é o mesmo.
Área de navegação
Se você mantiver pressionado o botão esquerdo do mouse sob qualquer ponto da imagem e movimentá-lo, o foco do Google Earth se moverá de acordo com a direção do movimento. Se você quiser que o programa se aproxime automaticamente de algum ponto, basta clicar duas vezes seguidas sobre ele.
Mas os recursos de navegação não param por aí. Por padrão, o Google Earth exibe à direita, na área de imagens, um conjunto de botões, mostrado abaixo:
Joystick de navegação
- 1: recurso de zoom que permite mudar a inclinação da visão, isto é, faz com que o modo de exibição se aproxime ou se distancie do ângulo de visão que se tem em terra firme. Quanto mais próximo da superfície, maior a inclinação;
- 2: esse botão permite mudar a área de visualização. Clique em suas setas para ir para cima, para baixo, para a direita ou para a esquerda. Se preferir, clique no espaço existentes entre duas setas para fazer com que o programa exiba imagens da diagonal correspondente;
- 3: por padrão, o Google Earth exibe as imagens de forma orientada ao Norte, mas você pode mudar esse ângulo clicando e girando qualquer ponto desse círculo. Também é possível fazer isso usando as setas que estão na parte de dentro do botão.
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COMO CRIAR UM BLOG NO BLOGSPOT

Como criar um blog no Blogspot

Nos últimos tempos, o que tem causado a maior revolução da comunicação na internet foi a explosão dos blogs. Cada vez mais novos blogueiros têm criado suas páginas e expressado suas idéias. Esta adesão de pessoas transformou a comunicação virtual em uma via de mão dupla e tirou o poder de emissão das grandes corporações e jornais. A palavra “blog” é uma abreviação para a expressão inglesa weblog, ou seja, registro virtual. Este registro diz respeito a qualquer coisa que o usuário deseje publicar. Dessa maneira, o leitor também pode produzir informação! Saiba como se tornar um destes blogueiros em poucos passos.

Primeiro, entre com a sua Conta Google no site do Blogspot (www.blogspot.com) . Caso você ainda não tenha uma Conta Google, entre no site www.google.com.br e clique na parte superior direita da tela em “Efetuar Login”, em seguida clique em “Crie uma conta agora” e preencha os dados. Feito isso, vá ao site do Blogspot e entre com seu login e senha.
Vale lembrar que muitos sites chamam o Blogspot de “Novo Blogger” ou até mesmo “Blogger”. Não se deve confundir os endereços, afinal o “Blogspot” é de propriedade da Google e é inteiramente gratuito. O Blogger é de propriedade de outra empresa e é preciso ser assinante para criar uma conta.
Agora que você já criou a sua Conta Google e já se registrou no Blogspot, é hora de criar o seu blog.  O primeiro passo é clicar em “Criar um blog”. Depois você deve dar nome ao blog e criar um endereço.
A URL do seu blog dependerá do tipo de blog que você deseja ter. O Blogspot permite que você use um domínio que já tenha comprado para publicar seu blog. Neste caso, seu endereço fica de acordo com o seu domínio, por exemplo, www.nomedoseublog.com. Contudo, se você não possuir um domínio, o Blogspot vai fornecer um, o resultado é parecido com este: http://nomedoseublog.blogspot.com.
Depois de ter preenchido todos estes dados corretamente, é hora de escolher um modelo de layout para o seu blog. Não se preocupe, neste primeiro momento você pode escolher qualquer um – existem muitos outros modelos para você deixar o seu blog com a sua cara. Quando você já tiver escolhido qual será o primeiro layout, clique em “Continuar” e voilà! Seu blog está pronto!
Com o blog já criado, é hora de postar seu primeiro texto ou imagem. Clique em “Começar a usar o blog” para dar o pontapé inicial no seu transmissor de idéias. Você será redirecionado automaticamente para a página de novas postagens. Digite o que quiser nos campos de postagem, mas lembre-se de não violar nenhuma das regras de conduta do Blogspot e da Google – caso contrário, seu blog será banido. Quando terminar a edição do seu texto, basta clicar em “Publicar Postagem” para que o conteúdo seja enviado para a página principal do seu blog.
Preste atenção nas três abas na parte superior da tela. Por elas você navega nas configurações do seu blog. Na aba “Configurações” você altera as principais opções do seu blog como importação e exportação de conteúdo ou até mesmo excluir o seu blog. As ferramentas de importação e exportação são importantes para fazer backups do seu conteúdo. Quando você exporta o conteúdo do seu blog, além de garantir que terá uma cópia de tudo para o futuro, ainda pode utilizar este mesmo conteúdo quando for trocar o endereço para um outro sistema, como o WordPress.
Basta exportar e na interface do outro blog, clicar em importar e carregar o arquivo XML.  Ainda falando sobre as configurações do seu blog, você pode moderar e trocar permissões referentes aos comentários.  Nesta tela, você ainda pode controlar suas opções de feed RSS. Caso você queira, pode inserir aqui o endereço do seu burner de feeds. Um dos mais populares é o FeedBurner (www.feedburner.com). Estas feeds servem para que os usuários possam receber suas atualizações dos leitores de feeds deles. São vários leitores; o Google Reader é um dos mais utilizados e fáceis de mexer na hora de adicionar feeds. Estes leitores permitem que os seus visitantes leiam vários blogs simultaneamente.
Na aba “Layout” é possível alterar a ordem dos seus gadgets, ou seja, dos complementos da barra lateral do seu blog. Um exemplo bastante simples do que são estes gadgets é a área de perfil, onde você conta um pouco da sua história ou a sua relação com o blog; o arquivo do blog que vai listar os seus posts de acordo com a data em que foram publicados e várias outras ferramentas que podem ser fornecidas pelo próprio Blogspot ou por sites externos – basta copiar o código e colar em uma nova janela de HTML dos seus gadgets.
Com esta aba ativa, você vê quatro funções diferentes: “Elementos da página”, “Fontes e cores”, “Editar HTML” e “Escolher novo modelo”. Se você abrir a opção “Fontes e cores” vai se deparar com uma janela de personalização do tema atual do seu blog. Nela, é possível mudar as cores do texto, plano de fundo, links e muito mais. Em “Editar HTML”, é preciso dominar pelo menos o básico desta linguagem para operar algumas mudanças no seu layout.
“Escolher novo modelo” já é auto-explicativo – nesta janela, há uma lista com diversos temas para que você escolha qual deles combina mais com o estilo do seu blog. Se você não gostar de nenhum dos temas que o Blogspot oferece, uma pesquisa no Google bastará para encontrar o tema perfeito. Lembre-se de salvar todas as alterações que fizer para que elas tenham efeito no seu blog.
Muito bem, baixanautas. Agora que já aprendemos a criar um blog no Blogspot, faça já o seu e exponha suas idéias e trabalhos. Um blog pode ser uma ótima maneira de criar um portfólio virtual e expor trabalhos acadêmicos e até mesmo opiniões. Até a próxima, futuros blogueiros!

UM POUQUINHO DO EXCEL


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Capítulo 1

Apresentação

1.1. Planilha
Uma planilha é uma grade de linhas e colunas. A intersecção de uma linha com uma coluna é chamada de Célula. Cada célula em uma planilha tem um único endereço. Um Endereço de uma célula é a designação formada pela combinação dos nomes das colunas e das linhas. Por exemplo A8 é um endereço de uma célula localizada na coluna A, linha 8.
O Cursor é o ponteiro semelhante a uma cruz que aparece sobre as células da planilha. Você usa o cursor para selecionar qualquer célula da planilha. A célula selecionada é chamada de Célula Ativa. Sempre haverá pelo menos uma célula ativa.
Uma Faixa ou Intervalo, é um grupo específico de células. Um intervalo pode ser uma célula, uma coluna, uma linha, ou qualquer combinação de células, linhas ou colunas. O Intervalo é identificado pelas suas coordenadas. O 1º elemento das coordenadas do intervalo é a localização da célula superior esquerda inicial do intervalo; o segundo elemento é a célula inferior direita do intervalo.
Os dois elementos são separados por dois pontos (:) ou ponto - ponto (..). Por exemplo, o intervalo A1:C3 ou A1..C3 inclui as células A1, A2, A3, B1, B2, B3, C1, C2, C3.
A planilha é muito mais ampla do que uma tela pode possivelmente exibir de uma vez. Para colocar os dados na muitas células que compõem a planilha, é possível movê-los para os locais desejados.

1.2. Como Executar o Programa
Para ter acesso ao Microsoft Excel 7.0, você precisará dar um clique no botão Iniciar na barra de tarefas do Windows 95, selecionar o item Programas, em seguida selecionar Microsoft Office e dar um clique no programa Microsoft Excel 7.0. Aguardando alguns instantes, você terá a apresentação da tela do Microsoft Excel 7.0.

1.3. Os Componentes da Tela do Microsoft Excel
1.3.1. Barra de Título
Indica o nome do programa ativo e o nome da planilha que está ativa no momento.
Botões Tamanho
Servem para modificar o tamanho da janela.
1.3.2. Barra de Menu
Possui comandos para a operação do Excel.

1.3.3. Barra de Ferramentas
Apresenta os comandos em forma de ícones, o que facilita a execução dos comandos mais comuns.
As barras de ferramentas contém ferramentas para ajudá-lo a trabalhar melhor e mais facilmente. As duas principais barras de ferramentas do Microsoft Excel 7.0 são Barra de Ferramentas Padrão e a Barra de Ferramentas Formatação. A Barra de Ferramentas Padrão contém botões para os comandos mais comuns do Excel, a Barra de Ferramentas Formatação contém listas e botões para os comandos de formatação mais usuais. Para usar as barras de ferramentas você precisa de uma mouse. Para executar as tarefas rapidamente, selecione um botão da barra de ferramentas em vez do comando menu.
Quando você deixa o ponteiro do mouse sobre um botão da barra de ferramentas, o Excel exibe o seu nome próximo a ele.
carinha1.gif (246 bytes)Escolhendo o comando Barra de Ferramentas do Menu Exibir, você poderá ocultar a qualquer momento suas barras de ferramentas proporcionando-lhe maior espaço de trabalho.
1.4. Principais Barras de Ferramentas
1.4.1. Barra de Ferramentas Padrão
A Barra de Ferramentas Padrão aparece quando você inicia o Microsoft Excel. Esta barra de ferramentas contém botões que irão ajudá-lo a completar suas tarefas mais freqüentes no Excel.
Botão "Nova pasta de trabalho"
Cria uma nova pasta de trabalho
Botão "Abrir"
Exibe uma caixa de diálogo Abrir, para que você possa abrir uma pasta de trabalho já existente.
Botão "Salvar"
Salva alterações feitas na pasta de trabalho ativa,
Botão "Imprimir"
Imprime a pasta de trabalho ativa de acordo com as opções que serão especificadas na caixa de diálogo
Imprimir e com as tabulações do comando Configurar Página no menu Arquivo.
Botão "Visualizar impressão"
Exibe cada página como ficará quando impressa. A barra de status na parte inferior da tela mostra o número da página atual e o número total de páginas na planilha selecionada.
Botão "Verificar ortografia"
Verifica a ortografia de textos em planilhas e gráficos.
Botão "Recortar"
Remove a seleção e a insere na Área de Transferência
Botão "Copiar"
Copia a seleção e a insere na Área de Transferência.
Botão "Colar"
Cola o conteúdo da Área de Transferência na seleção.
Botão "Ferramentas pincel"
Copia apenas os formatos das células ou objetos selecionados.
Botão "Voltar"
Reverte o último comando escolhido, se possível, ou exclui a última entrada digitada.
Botão "Repetir"
Repete o último comando selecionado, se possível, adicionando qualquer especificação de opção de caixa de diálogo.
Botão "AutoSoma"
Invoca automaticamente a função SOMA e sugere o intervalo de células a serem adicionadas.
Botão "Assistente de função"
Abre a caixa de diálogo Assistente de Função e insere a função selecionada na barra de fórmulas ou na célula ativa.
Botão "Classificar em ordem ascendente"
Classifica a lista atual em ordem do menor valor para o maior, usando a coluna que contém a célula ativa.
Botão "Classificar em ordem descendente"
Classifica a lista atual em ordem do maior valor para o menor, usando a coluna que contém a célula ativa.
Botão "Auxiliar gráfico"
Inicia o Auxiliar Gráfico, que irá guiá-lo pelas etapas necessárias para criar um novo gráfico.
Botão "Caixa de texto"
Desenha uma caixa de texto na qual você pode digitar texto em uma planilha; permite que você adicione textos "flutuantes" em um gráfico.
Botão "Desenho"
Exibe a barra de ferramentas Desenho.
Caixa "Controle de zoom"
Permite que você veja mais ou menos detalhes alterando a escala da planilha.
Botão "Assistente de dicas"
Abre o Assistente de Dicas, que exibe dicas com base nas ações desempenhadas.
Botão "Ajuda"
Adiciona um ponto de interrogação (?) ao ponteiro do mouse. Quando você posiciona este ponteiro sobre o nome de um comando ou sobre um elemento da tela e clicar com o botão do mouse, obtém informações sobre o comando ou elemento de tela selecionados.
1.4.2. Barra de Ferramentas Formatação
A Barra de Ferramentas Formatação contém botões que irão ajudá-lo a formatar objetos, células e o conteúdo das células. Você também pode formatar objetos gráficos, como textos e linhas de grade.
Caixa "Fonte"
Lista as fontes disponíveis.
Caixa "Tamanho da fonte"
Lista os tamanhos disponíveis para a fonte selecionada na caixa "Fonte"
Botão "Negrito"
Aplica o formato de negrito aos caracteres selecionados em células, caixas de texto, botões e textos de gráfico.
Botão "Itálico"
Aplica o formato de itálico aos caracteres selecionados em células, caixas de texto, botões ou textos de gráfico.
Botão "Sublinhado"
Aplica um sublinhado simples aos caracteres selecionados em células, caixas de texto ou textos de gráfico.
Botão "Alinhar à esquerda"
Alinha à esquerda o conteúdo das células, caixas de texto, botões ou textos de gráfico selecionados.
Botão "Centralizar"
Centraliza o conteúdo das células, caixas de texto, botões ou textos de gráfico selecionados.
Botão "Alinhar à direita"
Alinha à direita o conteúdo das células, caixa de texto, botões ou textos de gráfico selecionados.
Botão "Centralizar colunas selecionadas"
Centraliza horizontalmente o texto de uma célula ao longo das células selecionadas.
Botão "Formato de moeda"
Aplica o formato de moeda atualmente definido às células selecionadas.
Botão "Formato de porcentagem"
Aplica o formato de porcentagem atualmente definido às células selecionadas.
Botão "Separador de milhares"
Aplica o formato de separação de milhar atualmente definido às células selecionadas.
Botão "Aumentar casas decimais"
Adiciona uma casa decimal ao formato numérico cada vez que for clicado.
Botão "Diminuir casas decimais"
Remove uma casa decimal do formato numérico cada vez que for clicado.
Botão "Tipos de borda"
Exibe a paleta de estilos de borda que você pode usar para aplicar bordas às células selecionadas.
Botão "Cores"
Muda a cor da célula ou objeto selecionado.
Botão "Cor da fonte"
Exibe uma paleta de cores que você pode usar para mudar a cor da fonte dos caracteres selecionados na células, caixas de texto ou texto de gráfico.
Indicador de célula ativa
Indica qual a célula que está ativa no momento.
Indicadores de Linhas
Indicam as linhas da planilha.
Indicadores de Colunas
Indicam as colunas da planilha
Barra de Fórmulas
Indica o conteúdo da célula ativa.
Barra de Rolagem
Servem para "Rolar" a página.
Indicadores Planilha
Permitem que o usuário escolha um nova planilha.
Barra de Status


Indica o estado de trabalho atual.

1.5. Movimentando-se no Microsoft Excel
Utilizando o Teclado
up.gif (206 bytes)Movimenta o cursor uma célula acima.
down.gif (204 bytes)Movimenta o cursor uma célula abaixo.
left.gif (188 bytes)Movimenta o cursor uma célula à esquerda.
rite.gif (189 bytes)Movimenta o cursor uma célula à direita.
Home Posiciona o cursor no Início da planilha.
Page Up Movimenta o cursor 18 linhas acima.
Page Down Movimenta o cursor 18 linhas abaixo.
CTRL + left.gif (188 bytes) Movimenta o cursor 8 colunas à esquerda.
CTRL + rite.gif (189 bytes) Movimenta o cursor 8 colunas à direita.
F5 Movimenta o cursor para uma célula especificada.
carinha1.gif (246 bytes)No momento, só serão abordados estas teclas de movimentação do cursor, ficando as demais para mais para frente. Toda vez que você encontrar nesta apostila uma indicação <SHIFT> <TAB>, isto indicará que você deverá pressionar a primeira tecla, no caso <SHIFT>, e em seguida pressionar a tecla <TAB>.

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